terça-feira, 28 de junho de 2011

O Universo de Miyazaki, Otomo e Kon

Mostra de Cinema exibe produções de Hayao Miyazaki, Katsuhiro Otomo e Satoshi Kon, e promove curso e oficina de mangá



A CAIXA Cultural Rio de Janeiro e a 3 Moinhos Produções apresentam, desta terça (28 de junho) a 10 de julho, a mostra de cinema “O Universo de Myiazaki | Otomo | Kon” com 18 longas-metragens de animação. A mostra, além da cinematografia de Miyazaki, se expande para as obras de Katsuhiro Otomo e Satoshi Kon, ambos também marcados pelo refinamento nas produções e temáticas fora do convencional industrial.

Além da exibição dos filmes, a mostra promoverá um curso sobre a obra de Miyazaki, em quatro aulas, e uma oficina de mangá, ambos com inscrições gratuitas. A oficina pretende abordar noções de desenho, espacialidade e estilo de narrativa através do desenho impresso. Os alunos produzirão os seus próprios mangás durante as aulas, ao mesmo tempo em que participarão de um estudo estético dos mangás de Hayao Miyazaki, Katsuhiro Otomo e Satoshi Kon. As inscrições para o curso e oficina são gratuitas e estão abertas no site www.ouniversodemok.com.br

Animação Japonesa - Apesar da animação japonesa ser sempre associada ao termo ‘anime’, tal termo hoje não se refere genericamente a qualquer animação produzida no Japão, mas a um estilo fortemente arraigado e de características marcantes, como os populares olhos grandes e a animação econômica e de movimentos expressivos.

A consolidação desse estilo veio da adaptação da arte aos prazos curtos e pequenos orçamentos das séries televisivas nipônicas. Porém, o mesmo processo industrial que criou o estilo anime também gerou insatisfações entre os artistas e correntes contrárias a essa forma de produzir. Esses "transgressores" do sistema japonês optaram pela animação de apelo autoral em longas-metragens cinematográficos para fugir da massacrante produção de séries televisivas.

A criação do Studio Ghibli, por Hayao Miyazaki e Isao Takahata, com a proposta de ser "um vento que varresse a cabeça dos artistas", mostrou que tal forma de trabalho era possível e criou seguidores. Obras produzidas antes e depois da fundação do Studio Ghibli, como “Nausicaä do Vale dos Ventos” e “Meu Vizinho Totoro” abriram caminhos para o surgimento de “Akira” (o filme fenômeno de Katsuhiro Otomo), e para a breve e bela cinematografia de Satoshi Kon, e o seu mundo de sonhos em "Paprika".

A programação completa e as sinopses dos filmes podem ser acessadas nos sites www.caixa.gov.br/caixacultural ou www.ouniversodemok.com.br .

SERVIÇO:
O Universo de Miyazaki | Otomo | Kon
Local:
CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Cinemas 1 e 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21)2544-4080
Datas: de hoje (28 de junho) a 10 de julho de 2011, sempre de terça-feira a domingo
Horários: Consultar programação nos sites abaixo
Classificação: Consultar programação nos sites abaixo
Lotação: 85 lugares, sendo 2 (dois) para cadeirantes
Ingressos: R$ 2,00 (Inteira) e R$ 1,00 (Meia)
Acesso para portadores de necessidades especiais.
Programação completa: www.caixa.gov.br/caixacultural e www.ouniversodemok.com.br

Jornalismo para Blog de Enogastronomia


Você gosta ou tem interesse/conhecimento pela área de enogastronomia (gastronomia + vinhos)? Tem um bom texto e curte atuar em redes sociais? Possui camera digital ou profissional? Boas idéias sobre o mundo de vinhos? Então mande seu currículo com o assunto #vinhoclub072011 para o e-mail: luciana@vinhoclub.com.br com alguma pauta/texto - com ou sem foto feita por você, para este segmento, e uma ideia de pauta sobre vinho para o teste.

O trabalho consiste em fazer matérias e fotos sobre enogastronomia e alimentar as redes sociais diariamente com assuntos correlatos ao segmento do blog.

Para preencher a vaga, a pessoa deve cursar jornalismo a partir do 4º período, tempo livre de 4 horas diárias (manhã ou tarde), podendo atuar do seu computador em casa, mas com disponibilidade para ir para reuniões de pauta (em Casa Amarela ou no Torreão) pelo menos 2 a 3 vezes por semana; tempo para se deslocar para fazer matérias, entrevistas e fotos na RMR e participar de eventos e degustações à noite, esporadicamente. Daremos prioridade para quem já atuou com jornalismo gastronomico ou blogs de gastronomia e vinhos. A princípio, como ainda não temos patrocinadores, nem anunciantes, apenas parceiros, oferecemos uma ajuda de custo de R$ 50,00 por semana. Ainda é pouco, mas depois melhora.

Sobre o Vinho Club (www.vinhoclub.com.br) - O Vinho Club é um blog novo que visa consagrar o vinho e proporcionar aos apreciadores dessa bebida milenar, informações sobre um universo carregado de história. Nele combinamos o vinho com cultura, cotidiano, arte e gastronomia, entre outros assuntos, e você encontra de tudo um pouco sobre o que acontece em Pernambuco, no Brasil e no mundo. Nosso intuito é oferecer aos apreciadores da bebida assuntos inerentes à essa cultura.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Super atendimento digital world



A comunicação está mudando e tornou-se importante discutir as agências de comunicação face aos veículos cada vez mais tecnológicos, segundo @Jeufigueiroa da Morya, uma pessoa que pareceu bastante interessante em palestra que assisti na Maurício de Nassau e que resgato aqui.

Ele relembrou o anúncio do Odissey Phillips e mostra ainda a do Playstation para pontuar que a publicidade se tornou conceitual hoje!

Hoje o relacionamento da agência com os públicos de relacionamento são muito mais variados, pq vc tem mais cobranças:



- Dinheiro;
- Prestígio; ---------------> Cliente
- Clientes;
- Canais de divulgação.

Na opinião dele, a comunicação no Brasil ainda está pautada no conceito de que a grama do vizinho é mais verde!

E para argumentar essa colocação, expôs cases que se tornaram sucesso por trabalhar com a mão de obra local para soluções com retorno para o cliente:

Entre eles, apontou:

O Twitão Abreu = O primeiro feirão de imóveis do Brasil, promovido pelo twitter,
+ 307 seg, que deu um salto de 243.173 posições no ranking “twitter grader” em + de 5h no TTBr e + de 10h no ranking do traends tops



Quando o cliente solicita o Twitão Abreu, o cliente espera o mesmo resultado. E quando não consegue, ele pensa que vc não foi bem sucedido ....



Desta forma, fornecedores passaram a ser inimigos íntimos, quando não conseguem os resultados de sucesso.

Um dos maiores desafios, por exemplo, é alcançar a marca de 80 trilhões de pageviews

Hoje, a comunicação está assim....

Agência:
Eu quero isso aí --------------------> As agências não vão morrer. Vão se adaptar

Funcionários:
Eu faço impressos
Administrar a besteira dos outros

Os clientes do meu cliente querem ver os Cases, como:
Tiririca + serra

Na postura, Reclamo mesmo

Outra possibilidade para as agências no mercado de comunicação digital é o Social games, que marcam presença forte nas redes como pode-se perceber abaixo:



53% Facebook
19% dizem que são viciados
69% são mulheres
20% pagam para ter vantagens nos jogos

Desta forma, percebe-se que as marcas já estão apostando nestas possibilidades:

- a Bis colocou uma semente no colheita feliz
Tullaluana

- Catalisador de besteira:
pedir descontos no universo online!

Mas, como ganhar o jogo?
Mais do que quer estar na era do vender, estamos na era do ajudar!



Quando o cliente procura, ele entende que o meio é novo e que as coisas podem não dar certo, mas ele sabe que vc vai ajudar a torná-lo achável!

Mais do que vender, você tem que ajudá-lo a ser acessível

P.S:
Twittão Abreu ganhou recente destaque na mídia em pesquisa sobre o MKT Imobiliário
http://www.diariodenatal.com.br/2011/06/19/imoveis3_0.php

sábado, 13 de novembro de 2010



Os novos conceitos de empreendedorismo, tecnologia e inovação, que estão super interligados a uma nova postura, chamada Humanidade 5.0 foi a questão que mais me despertou a atenção durante palestra Empreendedor.com, na Feira do Empreendedor do SEBRAE-PE, no CECON-PE, pelo consultor e expert em Mídias Sociais, Gil Giardelli.

Para ele, o novo capitalismo representa o Século da Intuição onde as pessoas passam a aprender, viver e empreender em Rede e um dos exemplos disso está na capacidade das novas gerações de deixar de lado os antigos modismos e vícios, como as novelas de Tv, e se integrarem de forma colaborativa no universo web. E essa tendência irá crescer progressivamente ainda com o passar dos tempos. Jovens como Pedro Franchesccini, um garoto de apenas 13 anos que assina 15 projetos, já criam aplicativos, jogos e novas tecnologias nas plataformas multimídias.

Esses Tech Inovadores, ou empreendedores.com., estão fazendo o que podem para tornar esse mundo melhor e com mais qualidade, partindo da premissa que você é o que você compartilha e que você compartilha para não ficar sozinho. Desta forma, surgem novos conceitos relacionados a essa nova ordem econômica social, a era da coletividade e da solidariedade coletiva, que vai de encontro com a era industrial.

Nós não vivemos mais em torno de uma carreira, porque hoje temos a capacidade de desenvolver múltiplas aptidões. Vivemos dentro de um núcleo de pessoas cansadas das redes de segurança da sociedade e que têm novas necessidades, galgadas em trabalho duro, igualdade de direitos, educação, respeito a religiosidade e respeito aos mais velhos. Somos o reflexo de um espírito aventureiro que se renova, como uma constante fábrica de idéias, que foge da centralização e busca o consumo mais engajado.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Gestão de mídias sociais no panorama corporativo



O novo milênio trouxe um avanço tecnológico tendo como fator fundamental para uma nova evolução da sociedade mundial a disseminação da internet. Comunicar-se utilizando qualquer meio digital se tornou uma realidade em todo o mundo, uma vez que as ferramentas disponíveis na web diminuem os conceitos de distância física, geográfica e intima as pessoas.

Através de e-mail, celular, podcats, blogs, sites de notícias e de relacionamentos, a sociedade transforma-se em um novo tipo de nação: a do ciberespaço, que busca informação direcionada e específica para suas necessidades imediatas. É dentro dessa nova realidade que as empresas buscam novas estratégias de manutenção e expansão das marcas, adequando-se a nova lei organizacional vigente no universo 2.0 e, ao mesmo tempo, as suas políticas corporativas.

Para Paulo Nassar, as políticas e ações empresariais nos dias de hoje precisam envolver novos valores, processos e atividades que integram um grande número de protagonistas para atingir os efeitos necessários e desejados por uma organização. Esta nova realidade é uma consequência das mudanças de ambientes que as empresas tiveram que encarar frente à revolução digital ocorrida em meados do século XX, período em que “predominava o protecionismo econômico e o amordaçamento político”.

A partir dos anos 90, as empresas tiveram que se adequar ao conceito de se comunicar com seus públicos como uma estratégia para ampliar e fortalecer suas ações. Segundo Nassar, “essas novas mídias digitais se caracterizam por grande abrangência, alta interatividade e velocidade, intervenção no debate social, além de sua utilização por não especialistas, como produtores de conteúdos e acontecimentos midiáticos” (apud Massimo Di Felice In Do Público para as Redes). Isto porque a internet interliga os indivíduos e os possibilita forma o seu próprio habitat de comunicação, sem mediadores, que gera uma produção de conteúdos e, por conseqüência, proporcionam uma nova audiência e novos meios de comunicação.

Esses sistemas hipermidiáticos, batizados de redes sociais e fundamentadas na ativação da comunicação pela própria sociedade, cria uma cultura generalizada de colaboração que caracteriza a própria web 2.0. Ela é representada por agrupamentos sociais que geram novas formas de conversação e identificação entre as pessoas por meio da busca de interesses comuns: relacionamentos afetivos, familiares, profissionais, ou comerciais, conforme aponta Ana Cláudia Oliveira (apud Alex Primo In Comunicação e Interações):

"As mídias se tornaram a grande tela da visibilidade das interações contemporâneas. De um lado, a relação comunicativa que tem nela lugar é integrada pelos destinadores, os grupos econômicos detentores das mídias, das marcas, as grandes instituições, o estado e a igreja. De outro, a integram os destinatários formados pela audiência massiva, pelo público-alvo, público segmentado" (2008:27)

Desta forma, os investimentos contínuos e estratégicos em comunicação empresarial e nas mídias sociais, integraram-se ao composto de marketing revertendo a forma de se comunicar com os stakeholders e promover os bens e serviços das empresas. As organizações podem utilizar esses instrumentos bidirecionais por várias razões e, na medida do possível (mediante um planejamento estratégico eficiente e mensuração constante do seu processo e resultado, atingem os objetivos previstos).

Observa-se, assim, que as redes sociais permitem que cidadãos tenham acesso à distribuição de mensagens a públicos que não poderiam ser alcançados através da comunicação presencial ou de meios convencionais. Elas consistem numa plataforma onde é possível entender quem são seus públicos-alvo com uma profundidade jamais vista antes pelas corporações. Desta forma, as empresas perceberam que ficar de fora pode ser também um grande risco de perder visibilidade, em meio aos impactos de tantas marcas vigentes, atualmente.

Chega-se, então, a conclusão de que o uso das redes sociais é viável e imprescindível para as corporações, na era da tecnologia. No mundo da Geração Y, o ambiente virtual gera novos comportamentos, revoluciona modos de viver, cria demandas coletivas, as quais só puderam ocorrer devido ao seu alto grau de interação.

Sendo assim, as empresas que não fortalecerem o relacionamento com seus públicos e não reforçarem a imagem das suas marcas, serviços e bens, através dos apelos da cibercultura, podem estar fadadas ao desaparecimento. Dentro do conceito de imediatismo, as organizações devem se manter atualizadas e correr atrás de estratégias que, no momento vigente, sejam essenciais para a existência da corporação, tornando-a sempre visível ao público-alvo.

(RESUMO DE ARTIGO - Gestão de mídias sociais no panorama corporativo)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Comunicação Integrada: Realidade ou Sonho



Para Margarida Kunsch, a comunicação integrada é o reflexo da evolução e da sofisticação da comunicação, que, no decorrer dos tempos, foi se aperfeiçoando e ganhando novo status e caráter estratégico. Nos últimos dez anos, aproximadamente, as organizações perceberam que todas as suas ferramentas e ações não eram eficientes se não fossem desenvolvidas através de um trabalho de união de forças, integrando várias categorias profissionais, para alcançar suas metas de relacionamento com seus públicos, de forma eficiente ou satisfatória.

Ela é uma atividade interdisciplinar pautada pela atuação conjunta de profissionais diferentes, ou seja, da interação das atividades de áreas afins da comunicação. E é esta integração que possibilita um resultado positivo para a corporação, diferenciando-a das demais em seu segmento e fortalecendo sua marca, imagem, serviços e produtos junto aos stakesholders. Por meio do trabalho estratégico, a organização pode se ver e se mostrar de uma forma melhor, uma vez que toda empresa ou instituição apresenta algum trabalho de comunicação, que pode ser boa ou ruim de acordo com as ações promovidas pela equipe responsável.

Para alguns executivos no Sul e no Sudeste, como a curitibana Oxxigênio - Marketing de Varejo e a mineira BH Trans, por exemplo, nos dias de hoje se faz essencial o trabalho de comunicação de forma integrada, porque, independente dos custos envolvidos, os resultados em termos de imagem e de interação com seus públicos são uma moeda válida para a empresa. Esta mesma realidade vem sendo adotada por organizações pernambucanas, muito mais no setor público do que no privado, destacando-se em especial aquelas relacionadas ao Governo do Estado. Isto porque, atualmente, tirando as multinacionais, são poucas as empresas privadas com orçamento suficiente para manter uma equipe multidisciplinar e realizar um trabalho eficiente de comunicação estratégica.

Apesar da sua importância e do impacto que a comunicação integrada provoca numa empresa, nem sempre ela é aplicada em virtude de despreparo organizacional, verba disponível (ou focada), entre outras dificuldades que cercam esta nova faceta da comunicação corporativa. Enquanto isso, outras ainda vivem sob o crivo ultrapassado da administração de empresas em que os investimentos devem ser dispostos àqueles segmentos que proporcionam resultados diretos e visíveis, num curto ou médio prazo. Por isso, em muitos dos casos, a mobilização de profissionais de áreas diferenciadas, com faixas salariais diferenciadas, é um custo com o qual a empresa não pode arcar, além da necessidade de recursos para custear projetos, programas, ações e ferramentas necessários.

Diante do árduo e lento processo, pode parecer que o conceito de comunicação integrada seja apenas um sonho, mas, o fato é que, progressivamente, vem se tornando uma realidade no Brasil. As empresas estão observando que fincar suas ações de comunicação em um modelo de trabalho, tradicional e ultrapassado, não é suficiente para alcançar suas metas, assim como o mercado e os profissionais de comunicação estão aprendendo a se adaptar as novas realidades impostas neste processo. São algumas das exigências hoje para o profissional dentro do novo paradigma de comunicação: ser antenado no cenário atual; ter flexibilidade no ambiente de trabalho e no relacionamento com uma equipe multidisciplinar; estar qualificado e sempre se qualificando para exercer suas atividades.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ferramentas digitais na comunicação corporativa


Durante seus 103 anos, a comunicação organizacional mostra-se como uma atividade pungente e bem-sucedida que, assim como a revolução industrial e a revolução digital, está sempre se adaptando e fluindo frente às mudanças dos tempos. Ela nasceu focada no trabalho de jornalismo para empresas com o objetivo a atingir o público-alvo, positivamente, e continua seguindo seu foco. E, por isso, os “agentes corporativos de comunicação”, conhecidos como profissionais de comunicação empresarial (jornalistas, relações públicas, publicitários e designers) trabalham integrados para desenvolver macro estratégias diversificadas que alcancem esta proposição social; manter um relacionamento multifacetado com todos numa linguagem e formato dirigidos para cada um (clientes, fornecedores, parceiros, formadores de opinião, colaboradores, etc).

Na era digital, este tipo particular de comunicação ganha nova configuração pautada pelas ferramentas hipermidiáticas e pela cibercultura, num reflexo da evolução da sociedade e em decorrência dos próprios avanços tecnológicos, criando assim um novo panorama comunicacional, rico de informação e adaptáveis ao momento real. Isto porque, como determina Margarida M. Krohling Kunschjh, assim como a sociedade, a comunicação nas organizações sofre todos os impactos provocados pela revolução digital em suas ações comunicativas.

Essas ações comunicativas das empresas para atingir seus públicos encaram novos modos de produção e veiculação das mensagens organizacionais passam frequentemente por profundas transformações e, por isso, precisam considerar novos fundamentos, conceitos e formatos. E é neste cenário transformador que a comunicação empresarial ganha novos reforços, provenientes do casamento das mídias convencionais com a cibercultura: as revistas customizadas digitais e os blogs corporativos.

Nascidas originalmente com propósitos diferenciados, estas duas ferramentas midiáticas alcançaram o mesmo objetivo, que é criar uma relação de aproximação e se comunicar de forma dinâmica e bilateral com seus públicos. Ter o feedback imediato e transmitir notícias e informações específicas para quem se deseja comunicar é o foco principal destes meios que apresentam características próprias.

As revistas customizadas digitais vão além de uma representação online de suas edições online. No meio cibernético, este veículo de comunicação ganha uma nova configuração e novos atrativos, lançando mão de um recurso atrativo básico e fundamental da comunicação impressa: a capa, ou a home, neste caso. Assim, como no meio impresso, é necessário criar um atrativo na página principal para despertar o interesse do leitor e, com isso, todos os apelos são bem vindos, inclusive aqueles que dizem respeito a possibilidade da interatividade. E esta é a possibilidade de acessar entrevistas especiais online, ouvir conteúdo radiofônico e participar de pesquisas e testes de produtos promocionais de parceiros, entre outras que as publicações corporativas conquistaram com a convergência digital.

Já os blogs corporativos surgem como a mais nova ferramenta utilizada pelas empresas que, além de outras coisas, serve para colaboração e gestão do conhecimento contribuindo, desta forma, para o fortalecimento do relacionamento com seus públicos, através de apelo diferenciado: o imediatismo. Uma vez que na blogosfera o conceito de “Real Time” representa contato automático seja por meio de mensagens instantâneas/ comentário (que podem ser respondidas automaticamente), seja por meio de postagem imediata de conteúdo sugerido pelos internautas.

Desta forma, a comunicação organizacional se mantém atualizada e corre atrás de um paradigma essencial para a existência da corporação: estar visível ao público-alvo contra a concorrência.

(CONSIDERAÇÕES FINAIS DE ARTIGO - Comunicação digital: a contribuição para o panorama da comunicação digital)